Ok! Caros colegas leitores esporádicos do pequeno blog. Sobre a revolta que nos acomete, digo a revolta mais restrita aos educadores, não aquele bando de aventureiros que volta e meia opinam sobre como são tão fáceis de compreender as coisas que nos cercam e não raro tomam por simples um objeto complexo que é a educação. Estamos a muito pagando caro por essa atitude que se encontra engendrada em nossas práticas. Acho que já falamos sobre isso a exaustão no ano de 2009. Mas voltemos a revolta, tão desprestigiada nos livros de auto ajuda.
O filósofo Michel Foucault em seu artigo “É inútil revoltar-se?” propões uma interessante reflexão sobre a validade de tal ação. Afinal quem nunca se imaginou simplesmente fazendo valer seus direitos adquiridos. Capitulamos ao espírito do trabalho filantrópico. Pena que o que está em jogo é o profissionalismo e o exercício de um conhecimento especializado. Se bem que esse conhecimento está sendo há décadas, retirado de nós. Sim somos os protagonistas de uma segunda voz, aquela que é desqualificada e desclassificada por que não, diante de outros saberes especializados. Assim vejo o questionamento a seguir de modo muito prolixo:
“Ninguém tem o direito de dizer: Revoltem-se por mim, trata-se da liberação final de todo homem. Mas não concordo com aquele que disse: inútil se insurgir, sempre será a mesma coisa. Não se impõe a lei a quem arrisca sua vida diante de um poder. Há ou não motivo para se revoltar? Deixemos aberta a questão.”
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